Por unanimidade, o Conselho Deliberativo aprovou a negociação entre o Náutico e o Grupo Mateus, envolvendo a locação de 3 hectares do Centro de Treinamento Wilson Campos. A votação história aconteceu, na noite da segunda-feira (13). A próxima etapa será a apreciação da Assembleia Geral de Sócios.
O presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Carneiro, destacou a história do Centro de Treinamento, desde a compra realizada na gestão do ex-presidente Aldo Pinho Alves, em 1970. Ele reverenciou algumas pessoas que contribuíram com a conservação e o desenvolvimento do imóvel, como Salomão Couto, Ivan Brondi, Raphael Gazzaneo, Ricardo Malta, André Campos, além de grupos, como o Amigos do CT, e dos arquitetos Múcio Jucá e Renato Cunha Lima, dentre tantos outros.
Alexandre Carneiro falou sobre a dificuldade histórica de manutenção e desenvolvimento, acentuada com a implantação de novos gramados e a construção do Hotel Concentração, e enalteceu os esforços para tornar o Centro de Treinamento autossustentável e moderno, sem esquecer a importância social em relação à interação com as comunidades vizinhas. A nova receita será destinada exclusivamente para a estruturação do passivo e obras do remanejamento da guarita, da sede administrativa e do departamento feminino, além de melhorias na estrutura do clube.
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O presidente do Conselho Deliberativo também tratou da sustentabilidade e do efetivo desenvolvimento no duro mercado futebolístico no qual o Náutico está inserido. A locação de área do Centro de Treinamento Wilson Campos trará rentabilização para o clube, defendeu Alexandre Carneiro.
“Ainda, diante das dívidas acumuladas, os recebíveis, para proteção do imóvel do Clube e dos seus ex-funcionários e atuais podem ser reservados para programa especial, judicial ou administrativo, com descontos/deságios no pagamento de dívidas”, frisou o presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Carneiro.
Alexandre Carneiro ressaltou que a negociação com o Grupo Mateus passou por planejamento estratégico conjunto do Conselho e da Diretoria Executiva, o que, sem dúvidas, não seria possível em ambiente de confronto. “A unidade é fundamental para o Futuro do Náutico, missão maior desta Mesa Diretora desde sua posse”, concluiu o presidente.
