O Clube Náutico Capibaribe representa um capítulo especial na história de Recife, de Pernambuco, do Brasil, da cultura, do futebol, do remo, da natação, do vôlei, do basquete, e de tantos esportes, esportistas, sócios e torcedores desde 1901. É mais de um século de plena e ininterrupta atividade no belo prédio da Rosa e Silva, nos Aflitos, coração do Recife. Emoções e fatos inesquecíveis, que precisam ser contados e preservados.
Por iniciativa do Conselho Deliberativo, em comunhão com a Diretoria Executiva, essa história centenária terá seu devido espaço de exibição. Foi criada uma comissão com a tarefa de reorganizar e abrir para o público o Museu do Clube Náutico Capibaribe. E a comissão já começou a trabalhar.
A coordenação geral está a cargo do presidente da comissão, conselheiro e ex-presidente do executivo, Marcio Borba; o vice-presidente Rafael Gazzaneo e secretário Mário Celestino. É composta ainda por um conselho de honra, formado por ex-presidentes e notórios alvirrubros; um grupo Patrimonial, responsável por tudo que diz respeito ao acervo; e um grupo de Gestão, de caráter técnico, coordenado pela museóloga Maria Regina Batista e Silva.
Os primeiros passos foram dados. Já existe um projeto técnico. Grande parte do acervo foi catalogado voluntariamente pelo ex-atleta de Remo Luiz Antonio Soares de Melo, que faz parte do grupo Patrimonial da comissão. Está sendo organizada uma campanha para receber doações de objetos para compor o acervo.
Atualmente o Museu do CNC só abre para o público em datas especiais. Está instalado em parte do primeiro andar do clube (na área acima do salão principal). Com a reorganização ele será ampliado, ocupando ainda o espaço da Sala de Troféus (cujo acervo será incorporado) e do Memorial Alvirrubro, no térreo do mesmo edifício. A intenção é que seja aberto para o público regularmente.
A comissão em breve irá iniciar o trabalho de captação de recursos para a requalificação do Museu CNC.