No último dia 6 de janeiro, os conselheiros Silvio Bourbon, Éden Teobaldo e Moacir Pereira foram impedidos de vistoriar a sede do hotel do Centro de Treinamento do Náutico. Um segurança comunicou que tinha ordem de um diretor (e não citou o nome do responsável) para impedir o acesso do grupo. Essa proibição contraria o Estatuto do clube.
Para esclarecer os fatos, os responsáveis pelo CT foram convidados a comparecer à reunião do Conselho Deliberativo do dia 16 de janeiro e explicar o que houve. O vice-presidente do CT, Ricardo Malta, esclareceu que a proibição não partiu dele, ou de qualquer dos responsáveis pelo Centro de Treinamento. No entanto, não revelou quem teria dado a ordem.
Ricardo Malta já havia enviado ao Conselho uma carta pedindo desculpa formal pelo ocorrido. Na reunião reiterou o pedido de desculpas acrescentando que não tem gestão sobre o hotel, que é de responsabilidade da Diretoria de Futebol, e nem da Base, cuja responsabilidade é da Diretoria da Base.
Os conselheiros decidiram então instaurar um processo administrativo para apurar quem passou a ordem para impedir o acesso dos conselheiros. O processo será instaurado ainda nesta semana. Outra ação adotada é queRicardo Malta irá comunicar oficialmente aos funcionários que os conselheiros têm livre acesso a todas as instalações do centro.
PRECARIEDADE
Os conselheiros apresentaram na reunião uma série de problemas estruturais que viram nos campos do Centro de Treinamento do Náutico. Ricardo Malta confirmou a existência dos problemas, e citou que falta dinheiro para resolver tudo.
"Queremos contribuir com o Centro de Treinamento. Precisamos buscar soluções", disse Gustavo Ventura. Ficou combinado que até o final deste mês Ricardo Malta irá apresentar ao Conselho um orçamento detalhado sobre o que precisa ser feito para recuperar o centro, principalmente os campos.