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Centro de Inteligência do Náutico é um diferencial de referência


Mesmo em circunstâncias difíceis, deve-se olhar para a frente e preparar o futuro. Esse é o pensamento de quem almeja o sucesso, e foi o pensamento dos dirigentes do Náutico no fim de 2017, quando o time caiu para a terceira divisão do futebol brasileiro. Todas as dificuldades que se seguiram ao rebaixamento não foram suficientes para fazer com que o clube deixasse de ter esperança e nem confiança no planejamento elaborado. E assim, foi criado o Centro de Inteligência do Náutico.

Sediado em uma sala do hotel do Centro de Treinamento, o CIN é composto por seis funcionários e tem como coordenador um jovem que se destaca no cenário nacional, sendo já campeão do mundo com a seleção brasileira Sub-17. O pernambucano Anderson Borges é um analista de desempenho disputado por grandes clubes nacionais, mas que se apaixonou pelo projeto do Náutico e aqui fixou residência.

Anderson esteve com o vice-presidente do clube, Diógenes Braga, na última reunião ordinária do Conselho Deliberativo. Os dois apresentaram a equipe do CIN aos conselheiros e explicaram seu funcionamento, sua estrutura, suas funções e seus planos. O nível de profissionalismo impressionou mesmo aos conselheiros que tinham conhecimento sobre o trabalho do CIN.

Uma das boas notícias dadas durante a apresentação foi de que já existe uma grande integração entre o trabalho de captação e interpretação de dados do futebol profissional e do futebol de base.

Os analistas de desempenho dos dois setores trabalham juntos, em colaboração mútua e permanente. As informações dos dois setores circulam com unidade.

"Monitoramos as atividades das equipes e dos atletas profissionais e de base, as condições físicas, psíquicas e técnicas. Descobrimos as melhores capacidades e atuamos de forma a estimular o que há de melhor no atleta e na equipe. Apontamos pontos fortes e fracos, de modo a dar subsídios para correções e criação de alternativas", esclareceu Anderson.

O aprofundamento dos dados obtidos e a qualidade dos profisisonais e das análises feitas é um diferencial importante para o Náutico, em relação aos adversários. E o técnico Gilmar Dal Pozzo sabe disso - tanto que trabalha com muita parceria com o CIN. Os jogadores também já perceberam que podem tirar proveito de todo o know how e estrutura do CIN para melhorar os seus potenciais.

O CIN capta e analisa informações minuciosas dos adversários, da própria equipe e para prospecção de novos atletas e do mercado. Os resultados deste trabalho já são conhecidos no mercado do futebol brasileiro, o que faz com que se abram várias portas para o clube. E o CIN quer melhorar ainda mais sua estrutura para que possa se consolidar como referência.

Duas grandes ações estão projetadas. A primeira, que já está em andamento, é a elaboração de um software de gestão de dados do Náutico. O programa está em fase de produção e vai reunir não apenas os dados de inteligência contidos no CIN, mas informações de todos os setores do clube, de forma a profissionalizar ainda mais toda a gestão - futebol profissional, base, esportes amadores, financeiro, jurídico, tudo.

A outra novidade é que o Centro de Inteligência pretende ser autossustentável, criando formas de gerar recursos para manutenção e investimento. Uma das alternativas é o oferecimento de cursos de formação de analistas esportivos; capacitação para profissionais da área e também para pessoas que gostam do assunto. Cursos desse tipo começarão a ser ministrados pelo CIN ainda neste ano.

A apresentação do CIN no Conselho Deliberativo faz parte da política da atual legislatura, de institucionalizar acertos e impedir interrupção de processos internos que tragam sustentabilidade, continuidade e prevenção de erros e de passivos.

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